O passaporte da Nova Zelândia foi considerado o mais poderoso do mundo em um novo ranking.
O Índice de Passaporte classificou os 193 países membros das Nações Unidas com base em quantos países seus passaportes concederam acesso sem visto, ou permitiram que os visitantes obtivessem um visto na chegada.
A Nova Zelândia garantiu o primeiro lugar com uma pontuação de 129 países, seguida pela Alemanha, Áustria, Luxemburgo, Suíça, Irlanda, Coréia do Sul, Japão e Austrália, todos com uma pontuação de 128.
Em terceiro lugar ficaram Suécia, Bélgica, França, Finlândia, Itália e Espanha, enquanto o Reino Unido se juntou à Holanda, Dinamarca, Portugal, Lituânia, Noruega, Islândia e Canadá em quarto lugar.
Os EUA estão notavelmente ausentes dos 10 primeiros, ficando em 21º lugar ao lado da Malásia, com acesso sem visto a 52 países, enquanto o Brasil está na 23º posição, com acesso sem visto a 48 países.
Na última posição estão o Afeganistão e o Iraque, ambos com apenas 31 pontos, seguidos pela Síria (34), Somália (35) e Iêmen (36).
O Passport Index destaca que a pandemia de coronavírus teve um impacto caótico nas viagens e na “Abertura Mundial” em geral.
“Apesar da alta volatilidade do poder do passaporte ao longo do ano passado, o Passport Index atualizou o ranking de passaportes em tempo real, mostrando o verdadeiro efeito da pandemia no ranking de passaportes”, diz o site.
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“Os dados são claros: com proibições temporárias de viagens e restrições de vistos, muitos países que antes possuíam um passaporte poderoso, estão agora entre os mais baixos do mundo.
“Através de outra lente, o Passport Index mostra a clara influência da pandemia com seu World Openness Score (WOS), a referência das viagens abertas entre países.
“Desde sua criação em 2015, o WOS continuou a aumentar a uma taxa média de 6% ao ano, atingindo uma abertura mundial de 54% em dezembro de 2019.
“Uma vez que a pandemia atingiu – embora os acordos ativos de vistos não tenham sido alterados, proibições temporárias de entrada e fechamento de fronteiras resultaram em uma redução espantosa no WOS, caindo 65% em semanas”.
Traduzido e adaptado por equipe Revolução.etc.br
Fontes: Independent, Passport Index