O Governo Federal desde o início da pandemia do novo vírs, vem adotando medidas para amenizar os impactos financeiros na população brasileira. Com isso, foram oferecidos o auxílio emergencial de R$ 600,00 e também o saque emergencial do FGTS, no valor de R$ 1.045,00.
Além dos benefícios emergenciais deste ano, os brasileiros já contavam com o Bolsa Família, programa desenvolvido ainda em 2003. Desde então, cerca de 41 milhões de cidadãos eram atendidos pelo programa social e em 2020, também estavam recebendo o auxílio emergencial.
Com o objetivo de atender ainda mais pessoas (cerca de 57,3 milhões), o Governo pretende lançar em 2021 o programa Renda Brasil. A pretensão é unificar vários programas já existentes como Bolsa Família, Seguro-Defeso, Abono Salarial e outros. Para saber mais sobre o novo programa e como solicitá-lo, continue lendo o artigo.
Entenda o programa Renda Brasil
É interessante esclarecer que o novo programa não irá apagar o Bolsa Família, e sim substituí-lo. Com isso, o Renda Brasil já terá acesso aos dados dos cadastrados (isso por causa dos dados do auxílio emergencial) e só será necessário se inscrever no CadÚnico (Cadastro Único).
O CadÚnico é uma ação federal que foi regulamentada no ano de 2007 e desde então serve como um banco de dados das famílias brasileiras de baixa renda. É através dele que é possível visualizar os brasileiros que necessitam de ajuda, além de ofertar os principais programas sociais do Governo.
Veja suas vantagens
Como dito anteriormente, o objetivo do novo programa é aumentar a área de atuação do antigo Bolsa Família. Estando previsto para ser lançado no início de 2021, o Renda Brasil visa aumentar os recursos pagos como por exemplo: o valor do benefício deverá ficar entre R$ 250 e R$ 300 (cerca de R$ 95,00 a mais que o anterior).
Entre outras vantagens na economia do novo programa do Governo Federal, estão a adoção de medidas como Imposto de Renda Negativo e outras:
- Fim da desoneração de uma parte dos produtos da cesta básica;
- Inserção dos beneficiários no mercado por meio da Carteira Verde Amarela (modelo de Carteira de Trabalho onde os empregadores pagam menos tributos aos funcionários);
Saiba como se cadastrar e ter o cartão do programa
Caso a pessoa já seja cadastrada no Bolsa Família, basta ir ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) mais próximo da residência fazer o cadastro no CadÚnico – clique aqui para descobrir. Entre as pessoas que possuem a chance de participar do programa estão:
- Famílias com renda de até meio salário mínimo ao mês por pessoa ou de até três salários mínimos no total;
- Famílias unipessoais (compostas por uma pessoa);
- Famílias que vivem em situação de rua;
- Famílias com renda maior que três salários mínimos – desde que se encaixem em outros programas sociais.
Na hora do cadastro, é necessário apresentar documentos como CPF, RG, Título de Eleitor ou qualquer outro meio de identificação – também serve para famílias quilombolas. Opcionalmente, o candidato ao programa pode mostrar comprovante de endereço e carteira de trabalho. Caso a família seja indígena é necessário apresentar:
- CPF;
- Título de Eleitor;
- RANI (Registro Administrativo de Nascimento Indígena).
Na hora de fazer o cadastro, é importante ressaltar que apenas uma pessoa da família será responsável por passar todos os documentos e informações necessárias ao CRAS. Entre as pessoas autorizadas estão pessoas acima de 16 anos de idade e de preferência, do sexo feminino.
Com o cadastro realizado, basta esperar o programa Renda Brasil ser lançado para conseguir o benefício e o cartão para realizar compras.