P&G e Danone aderem ao Tik Tok mesmo com proibição nos EUA

Os principais anunciantes, incluindo P&G, Danone e Chipotle Mexican Grill estão empenhados em utilizar o TikTok, mesmo quando a plataforma de compartilhamento de vídeo de propriedade chinesa enfrenta uma possível proibição nos Estados Unidos, depois que o governo acusou-a de ser um risco para a segurança nacional.

P&G e Danone aderem ao Tik Tok mesmo com proibição nos EUA
Foto: (reprodução/internet)

As marcas que falaram com a Reuters disseram que estão, no entanto, monitorando a situação e quaisquer implicações para suas campanhas.

Embora o negócio publicitário da TikTok seja recente, tem atraído grandes nomes que visam atingir os milhões de adolescentes que usam o aplicativo para desafios de dança, tutoriais de maquiagem e playback.

A febre do Tik Tok 

Os usuários estão tão envolvidos na geração de seus próprios vídeos que as campanhas se tornam virais mais rápido do que em outras plataformas de mídia social como Facebook e Instagram.

 “TikTok resume o que a mídia social representa na publicidade neste momento”, disse John Petty, chefe de estratégia social da agência criativa Wieden + Kennedy NY. Sua empresa trabalha com anunciantes da TikTok, incluindo P&G, Samsung e o fabricante de doces Trolli.

A TikTok ganhou usuários, pois a pandemia do coronavírus manteve as pessoas em casa, interagindo com seus telefones. 

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Mas seus dias de operação nos Estados Unidos poderiam ser encurtados se o governo dos EUA proibisse com sucesso transações domésticas – incluindo publicidade – com o aplicativo, de propriedade da China, a ByteDance

Os políticos de ambos os lados do corredor criticaram as regras de segurança e privacidade do aplicativo, preocupados que as informações dos usuários pudessem ser passadas ao governo chinês.

No dia 4 de novembro, no dia seguinte à eleição presidencial, será realizada uma audiência judicial nos EUA para decidir se o governo deve permitir que as transações com a TikTok sejam proibidas, o que poderia efetivamente proibi-la.

Traduzido e adaptado por equipe Revolução.etc.br

Fonte: Reuters