Mulher com HIV “pode ter sido curada” – sem drogas ou transplante de medula óssea.
Loreen Willenberg, 66 anos, foi adicionada à “lista” de pacientes curados com HIV, com o “paciente de Berlim”, Timothy Ray Brown, e o “paciente de Londres”, Adam Castillejo, que foram ambos tratados com transplantes de medula óssea.
Loreen Willenberg, foi diagnosticada com HIV em 1992, e afirma nunca ter tomado medicamentos para tratar o vírus.
?Em vez disso, pesquisadores do Peter Doherty Institute for Infection and Immunity acreditam que a Sra. Willenberg tem lutado contra a infecção naturalmente.
Em um novo estudo, os pesquisadores analisaram as células sanguíneas da Sra. Willenberg para entender como seu corpo estava combatendo o vírus.
A análise revelou que seu sangue ainda contém pequenas quantidades do vírus. No entanto, descobriu-se que seu sistema imunológico tornou estes traços incapazes de se replicarem.
Falando com o New York Times, a Dra. Sharon Lewis, que trabalhou no estudo, explicou: “Ela poderia ser acrescentada à lista do que eu acho que é uma cura, através de um caminho muito diferente”.
A equipe se refere à Sra. Willenberg como uma “controladora de elite”, e acredita que ela pode ser uma das poucas ao redor do mundo.
Notícia que intriga pesquisadores
O HIV é geralmente tratado com um coquetel de drogas conhecido como terapia anti-retroviral (ART), que impede a reprodução do vírus. Entretanto, o vírus é capaz de se esconder no corpo em “reservatórios latentes”, o que significa que se o paciente parar a terapia, ele começará a se espalhar lentamente novamente.
Embora os “controladores de elite” também tenham estes reservatórios latentes, parece que eles não precisam tomar drogas para mantê-los à distância, graças a uma mutação do gene CCR5.
Falando à HealthDay, o Dr. Mathias Lichterfeld, co-autor do estudo, disse: “Eles naturalmente mantêm o que outras pessoas precisam de ART para fazer”.
Os pesquisadores esperam que as descobertas possam ser usadas para desenvolver uma cura para o HIV, que se acredita afetar cerca de 38 milhões de pessoas em todo o mundo.
Traduzido e adaptado por equipe Revolução.etc.br
Fonte: Mirror.co.uk, The New York Times, HealthDay