A mídia social se tornou rapidamente uma das formas de muitas pessoas receberem suas notícias e informações nos dias de hoje. Em alguns casos, pode até ser a única maneira das pessoas saberem sobre o que está acontecendo ao seu redor.
Infelizmente, estas ferramentas também se transformaram em plataformas de desinformação, graças à difusão espontânea de notícias falsas. Empresas como o Twitter e o Facebook realizaram ações para conter o uso indevido de suas redes, e o último movimento do Facebook tem como objetivo impedir a disseminação de informações falsas da COVID-19.
Facebook na batalha contra a desinformação
O Facebook já tomou medidas em abril para avisar os usuários sobre a disseminação de informações falsas sobre a COVID-19 em sua rede.
A empresa não apenas removeria posts enganosos, mas também alertaria os usuários que compartilhavam essas informações em seus feeds. Infelizmente, essa estratégia não só se mostrou ineficaz, mas também confusa.
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O aviso apareceria apenas nas linhas de tempo dos usuários, muitas vezes sem contexto. O Facebook errou ao não apontar os usuários para o post ofensivo, que poderia inadvertidamente torná-los mais curiosos sobre a desinformação, e mais de meio ano depois, o Facebook percebeu que isso não era suficiente.
Novas medidas da rede social
Entretanto, a empresa decidiu que enviará uma notificação aos usuários que compartilharam tal desinformação na plataforma, e informará que um post foi removido exatamente por causa daquela violação. E para garantir que os usuários sejam apontados na direção certa, a notificação os ligará a fatos comprovados da COVID-19.
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Sem surpresas, há alguns que ainda acham que falta a resposta do Facebook. A notificação genérica, por exemplo, não aborda diretamente a razão pela qual a desinformação específica foi falsa e oferece os fatos que a corrigem.
Além disso, alguns também criticam o Facebook por demorar muito tempo até tomar medidas tão severas, tornando estas mudanças muito tardias para fazer a diferença.
Traduzido e adaptado por equipe Revolução.etc.br
Fontes: Slash Gear, Facebook, Fast Company