O YouTube da Alphabet Inc disse na quarta-feira (14) que removeria vídeos do YouTube contendo informações incorretas sobre as vacinas COVID-19, expandindo suas regras atuais contra falsidades e teorias conspiratórias sobre a pandemia.
A plataforma de vídeo disse que agora proibiria qualquer conteúdo com alegações sobre as vacinas COVID-19 que contradizem o consenso das autoridades sanitárias locais ou da Organização Mundial da Saúde.
O YouTube disse em um post que isso incluiria a remoção de alegações de que a vacina matará pessoas ou causará infertilidade, ou que microchips serão implantados nas pessoas que receberem a vacina.
Fake news e COVID-19
Um porta-voz do YouTube disse à Reuters que as discussões gerais em vídeos sobre “amplas preocupações” com a vacina permaneceriam na plataforma.
O YouTube diz que ele já remove conteúdo que contesta a existência ou transmissão da COVID-19, promove métodos de tratamento não comprovados, desencoraja as pessoas de buscar cuidados médicos ou contesta explicitamente a orientação das autoridades sanitárias sobre auto-isolamento ou distanciamento social.
Teorias de conspiração e desinformação sobre as novas vacinas contra o coronavírus proliferaram nas mídias sociais durante a pandemia, inclusive através de personalidades anti-vacinas no YouTube e através de vídeos virais compartilhados em múltiplas plataformas.
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Embora os fabricantes de medicamentos e pesquisadores estejam trabalhando em vários tratamentos, as vacinas estão no centro da luta a longo prazo para deter o novo coronavírus, que matou mais de um milhão de pessoas, infectou mais de 38 milhões e paralisou a economia global.
Traduzido e adaptado por equipe Revolução.etc.br
Fonte: Reuters