Com esse novo produto, a IBM e a Fujifilm batem novo recorde mundial para um dos mais antigos tipos de mídia de armazenamento.
As fitas magnéticas continuam sendo uma solução de armazenamento para arquivos e backup de dados, permitindo que organizações e empresas de grande escala trabalhem com grandes quantidades de dados por décadas.
É por isso que esta tecnologia antiquada ainda interessa a empresas como IBM e Fujifilm, que desenvolveram em conjunto um novo tipo de fita magnética que permite uma densidade de área de 317 gigabits por polegada quadrada. O resultado é um único cartucho que pode conter 580TB de dados em 1.255 metros de fita.
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Combinando a importância de preservar enormes quantidades de dados críticos com uma taxa de crescimento exponencial, torna-se compreensível porque uma tecnologia de armazenamento tão antiga quanto a fita magnética ainda hoje está vendo avanços.
Strontium Ferrite, a novidade da tecnologia
O último avanço do meio vem de uma parceria entre a IBM e a Fujifilm para o trabalho em um protótipo de fita protótipo de ferrite de estrôncio (SrFe) que, segundo se diz, proporciona um aumento de ~27x na densidade de área e ~50x na capacidade em relação às fitas LTO-8 existentes.
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Além do novo material de alta densidade desenvolvido pela Fujifilm, a fita também usa a tecnologia de servo e processamento de sinais da IBM e usa uma cabeça de baixa fricção que pode ler/escrever em uma pista muito mais estreita (56,2nm de largura em comparação com 103nm em uma demonstração de três anos atrás) com uma precisão recorde de 3,2 nanômetros.
A IBM trabalhou pela última vez com a Sony em 2017 para o desenvolvimento de fitas de alta densidade de fitas.
Traduzido e adaptado por equipe Revolução.etc.br
Fontes: Tech Spot, IBM, Fujifilm